
Nesta quinta-feira passou a valer o
plano de barateamento de energia do governo federal, com desconto mínimo
de 18% para residências e até 32% para indústrias. A medida vai exigir
do Tesouro aporte de R$ 8,46 bilhões apenas em 2013.
O desconto total na conta de luz só vai
começar a ser sentido por todos os brasileiros a partir do final de
fevereiro, quando a entrada em vigor do plano completar um mês. Isso
acontece porque cada distribuidora tem uma data diferente para a leitura
dos relógios que marcam o consumo de energia e, consequentemente, o
fechamento da conta.
O percentual de corte no valor da tarifa
de energia para a baixa tensão, de acordo com a lista da Aneel, varia
do mínimo de 18% até 25,94%, maior desconto da tabela e que foi
garantido aos clientes da distribuidora Nova Palma Energia, que atende a
14,5 mil unidades consumidoras em nove cidades da região central do Rio
Grande do Sul.
De acordo com a Aneel, a variação no
desconto está ligada ao fim da cobrança de encargos na conta de luz para
subsidiar programas do governo federal, entre eles o que garantia
financiamento para geração de energia por fontes alternativas e outros
que beneficiavam agricultores.
O valor dos subsídios era dividido entre
os consumidores da distribuidora onde os recursos eram aplicados. A
partir dessa quinta, eles deixam de incidir sobre a conta de luz e vão
passar a ser custeados com recursos do Orçamento da União, via Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE).
Tesouro
De acordo com o governo, a redução nas
contas de luz dos brasileiros vai custar, em 2013, R$ 8,46 bilhões aos
cofres Tesouro Nacional. Esse dinheiro será depositado na Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que ficará responsável por
financiar ações do governo, entre elas as medidas necessárias para
promover o desconto na conta de luz.
Confira abaixo o percentual de desconto para cada distribuidora de energia:

AMAZONAS – 18,22%
AMPLA – 18,00%
BANDEIRANTE – 18,08%
BOA VISTA – 18,14%
CAIUA – 18,08%
CEA – 18,04%
CEAL – 18,00%
CEB – 18,11%
CEEE – 18,13%
CELESC – 18,48%
CELG – 18,00%
CELPA – 18,83%
CELPE – 18,04%
CELTINS – 18,20%
CEMAR – 18,00%
CEMAT – 19,29%
CEMIG – 18,14%
CEPISA – 18,00%
CERON – 18,00%
CERR – 18,04%
CFLM – 20,92%
CFLO – 18,00%
CHESP – 18,01%
CJE – 18,34%
CLFSC – 19,66%
CNEE – 19,69%
COCEL – 18,41%
COELBA – 18,96%
COELCE – 18,05%
COOPERALIANÇA – 18,01%
COPEL – 18,12%
COSERN – 18,00%
CPEE – 23,38%
CPFL PAULISTA – 18,07%
CPFL PIRATININGA – 18,39%
CSPE – 18,01%
DEMEI – 18,36%
DMED – 18,08%
EBO – 18,00%
EDEVP – 18,16%
EEB – 18,65%
EFLUL – 18,17%
ELEKTRO – 18,47%
ELETROACRE – 18,01%
ELETROCAR – 18,07%
ELETROPAULO – 18,25%
ELFJC – 18,04%
ELFSM – 18,97%
EMG – 18,14%
ENERSUL – 18,24%
ENF – 18,07%
EPB – 18,01%
ESCELSA – 18,01%
ESSE – 18,00%
FORCEL – 18,01%
HIDROPAN – 18,50%
IGUACU – 18,11%
LIGHT – 18,10%
MUXFELDT – 18,55%
RGE – 22,00%
SULGIPE – 18,33%
NOVA PALMA – 25,94%
Fonte: G1
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