
“Eu olho para Deus”, escreveu. “Eu amo
ele e Jesus, e Jesus é seu filho. Eu também amo Jesus”. Também disse que
Deus “é sempre a 1º pessoa para quem eu peço ajuda”.
Sua mãe, Erica está inconformada porque a
professora disse que Deus não pode ser considerado uma pessoa, portanto
não poderia ser considerado um ídolo.
Erin chegou em casa triste e contou para a
mãe que a professora não aceitou o trabalho. A menina deveria levá-lo
de volta para casa e fazer outro. A menina então escolheu falar sobre um
ídolo da música: Michael Jackson. Desta vez a professora aprovou.
Inconformada, a senhora Shead foi pedir explicações ao diretor da
escola. Ele preferiu não comentar.
Quando o canal Fox News procurou o
responsável pelo núcleo regional de Educação do Condado de Shelby, a
resposta foi inesperada. Christian Ross, porta-voz do Núcleo, esclarecer
que “os professores são proibidos de promover crenças religiosas em
sala de aula”. Porém, não soube explicar se existem regras que proíbam
uma aluna de expressar suas crenças religiosas.
“Foi algo tão bonito e inocente”, disse a
senhora Shead à rede Fox. “Ela falou sobre como Deus criou a Terra.
Como você pode dizer a esta criança – que é cristã – o que ela pode e o
que ela não pode dizer sobre Deus?”, questionou.
Com toda a repercussão, a professora
chamou mãe e filha e se desculpou. Ela alega que não se trata de
preconceito, mas justifica que algumas crianças começaram a discutir na
sala de aula se Deus existia ou não. Insegura sobre como lidar com a
situação, a professora diz que simplesmente pediu que Erin refizesse a
tarefa para encerrar a discussão entre seus alunos.
O caso da escola do Tennessee acabou se
tornando um assunto de interesse nacional, pois reacende uma velha
polêmica. Embora oficialmente 78% da população americana declare seguir a
fé cristã, a mais de 50 anos, a Corte Suprema dos Estados Unidos
declarou ser “inconstitucional” fazer orações em público ou ensinar a
Bíblia em escolas estaduais. O mesmo decreto proibiu funcionários
públicos de realizar “manifestações religiosas” em instituições de
ensino do governo.
O Instituto Pew Research Center divulgou
uma pesquisa apontando que 57% dos norte-americanos são contrários a
esta decisão. Em julho de 2013, o grupo ateísta American Civil Liberties
Union (ACLU) conseguiu uma vitória na justiça por conta de orações
feitas durante competições esportivas nas escolas. Recentemente, a
Fundação Freedom From Religion entrou com um processo judicial pedindo
que um monumento com os 10 Mandamentos fosse removido da entrada de uma
escola na Pensilvânia. A alegação é que “uma escola pública não tem o
direito de impor a seu público cativo de estudantes impressionáveis,
que devem crer em um deus ou vários deuses”.
Veja o texto da criança sobre Deus e deixe o seu comentário no Verdade Gospel:

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